segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOVO FILME COM LEANDRO FIRMINO

Sinopse

Otoniel Badaró (Murilo Rosa) é um metalúrgico que, após trabalhar em uma fábrica por 20 anos, é demitido. A situação fica mais complicada ainda porque Camila (Gabriela Flores), sua esposa, está grávida. Revoltado, Otoniel resolve cortar o próprio braço e assina sua demissão com o próprio sangue. A partir de então ele passa a fazer carretos ao lado de Algodão (Leandro Firmino da Hora), um estudante de cinema que vive na favela e mantém um canal pirata de TV. Tudo piora ainda mais quando Otoniel tem seu carro roubado.








EU, THERE, LEANDRO FIRMINO E NETINHA

NO SET DE FILMAGENS










SÁIBA MAIS SOBRE LEANDRO FIRMINO:

Ele pontua as frases com o bordão “tá entendendo?”, bem ao estilo Zé Pequeno, o mal encarado dono de uma boca de tráfico interpretado por ele em Cidade de Deus e que lhe ren-
deu uma indicação ao prêmio de melhor ator pela Academia Brasileira de Cinema. Para o carioca Leandro Firmino da Hora, 25 anos, a fronteira entre o cotidiano da favela e o mundo de oportunidades vem sendo rompida aos poucos, depois do sucesso do filme. Na entrevista a Gente, Leandro falava de um telefone celular próprio, sentado na poltrona de um ônibus, o meio de transporte que utiliza para se deslocar até a casa da namorada, no subúrbio de Engenho de Dentro. Ainda morando na Cidade de Deus com os pais, avó, uma tia e irmãos, toda sexta, sábado e domingo, o ator encara uma hora de viagem para encontrar a companheira. “Financeira-
mente, Cidade de Deus não mudou minha vida. Mas o filme me deu oportunidade de ter contato com a arte, ganhei com acesso ao cinema, à cultura, tá entendendo?”, diz ele.

Depois de Zé Pequeno, Leandro foi Deco em Cidade dos Homens, série exibida pela Globo, Sub, na peça Woyzek, ao lado de Matheus Nachtergaele, e Cirilo, em Cafundó, longa dirigido por Paulo Betti. “Um dos grandes desafios emCafundó foi ter de aprender a andar de cavalo em menos de um mês. Mas não levei nenhum tombo”, diz ele, vice-presidente da ONG Nós do Cinema, escola de interpretação de atores para jovens de comunidades de baixa renda. A carreira militar, a única oportunidade que ele vislumbrava para vencer na vida, deu lugar à de biólogo. Leandro passou no vestibular, irá cursar ciências biológicas e pretende se tornar um especialista em genética. “Antes de Cidade de Deus, fazia bicos, tá entendendo? Já trabalhei em obra, em lanchonete. Mas lidar com público exige muita paciência.”


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